domingo, 29 de dezembro de 2019

Estão enganando você !


Vocês acreditam em tudo que escutam, fazer o quê ?



O que torna os feministos patéticos e até engraçados ? A necessidade histérica de não quererem parecer machistas. Aqueles papinhos de “desculpa por ser homem”, “peço perdão pelos estupros que foram cometidos no passado”, “ pelo que as mulheres sofreram no passado, tudo que fizermos por elas é pouco”, blablabla... Reserve, isso será útil já já.

Nos idos de 2013, 2014 quando alguém falava bem do Bolsonaro todo mundo, praticamente, torcia o nariz. Era quase senso comum que o cara era fascista, nazista, homofóbico, maluco, taxista, frentista... Mas quando perguntava-se o que o levava a afirmar essas coisas sobre o Bolsonaro o cara gaguejava e não dizia nada ou dizia que viu na TV que ele era isso, etc. Reserve isso também.

Quando o “O Globo” inventou que minha (assassinada) página no foicebook era a assassinada UFRJ Livre “ressuscitada” com outro nome. À época, os admins da UFRJ Livre estavam com mais medo dela ser vinculada à UFRJ da Opressão, abertamante pró-Bolsonaro (a capa da minha página era o Bolsonaro sendo carregado pelo povo. A mesma capa que uso no twitter), do que em descer o cacete no “O Globo”. Lembrando que a UFRJ Livre tinha um viés, predominantemente, liberal. Reserve também.


De posse dessas coisas, vamos ao caso do Flavio. O caso surgiu na mídia no ano passado, praticamente logo após a eleição. Já naquela época muitos eleitores dele ficaram decepcionados, achando que tinham sido enganados e que ele era um embuste. Claro que esse fato foi (e é) explorado pelos nossos inimigos canhotos. Um tempinho depois do caso ser publicado surge a entrevista de Constança “Because” Rezende, do jornal Estado de São Paulo, a um site estrangeiro na qual ela diz ter publicado a matéria sobre o Flavio, mesmo não tendo nada demais, “because”, porquê a mesma poderia atingir o presidente eleito. Mesmo assim a mídia continuou com a narrativa de “E o Queiroz ? blablabla”, “E o Flavio ? Blablabla”.

Nesse mesmo ínterim (entre a publicação da tal matéria e a posse do Bolsonaro), também apareceram fotos do chefe do MP-RJ (órgão que investiga o senador) almoçando com um jornalista da Globo. Ainda assim a narrativa continuou e ganhando mais adeptos. No corrente ano ela foi sendo requentada e há dias ganhou mais um elemento (a parada dos panetones que deve estar cansado de saber) que foi facilmente rebatido pelo senador. Aliás, qualquer um poderia ver, acessando redes sociais, facilmente que o dito pelo Flavio sobre a compra dos panetones é verdade. É espantoso, no mínimo, como o MP-RJ não conseguiu fazer uma apuração tão idiota ! Lembrando que o MP está há dois anos investigando o senador e quase todo mundo que já teve algum envolvimento profissional ou pessoal com ele sem achar porra nenhuma nada. Tanto que não ofereceu denúncia contra o Flavio até hoje. Outro detalhe importantíssimo, a investigação é sigilosa. Sim, parece engraçado, mas ela está sob sigilo de Justiça.

Olhando racionalmente para o caso, o simples fato de uma investigação sob sigilo ter parte de seus conteúdos constantemente vazados na mídia, o chefe do MP-RJ almoçar com um jornalista da Globo e Constança “Because” dizer que publicou a matéria sobre o Flavio pois a mesma podia atingir o presidente Jair Bolsonaro, a meu ver, são fatos bem substanciais para não dar nenhum crédito ao que mídia (a Globo principalmente) divulga sobre o caso.

Assim sendo, eis a pergunta de um milhão de dólares: por que caímos tão facilmente nessas narrativas ? Retornando  ao exemplo do feministo, caímos fácil porque não queremos parecer petistas. Assim como o medo histérico de não parecer machista faz os feministos terem comportamentos estranhos, até machistas, o medo histérico que temnão parecermos petistas faz com que ajamos fanaticamente como eles. 

Veja que temos uma necessidade tão forte de “não ter corruptos de estimação” que basta levantarem alguma coisa sobre algum político para aparecem vários descendo o pau no cara sem nem terem certeza do ocorrido. O fogo no cu de “não passar pano para ninguém” pode nos levar a cometer injustiças, como, tudo indica, parece ser o caso do Flavio. Em outras palavras, o anti-fanatismo, em geral, é também um fanatismo. 

Substitua “Lula é a alma mais honesta do país.” por “Flavio é um corrupto.” e verá que ambas não resistem a cinco minutos de realidade. Também notará que, embora completamente diferentes e por motivos distintos, as pessoas que dizem a primeira não se diferem muito das que dizem a segunda. Ambos têm um comportamento puramente emocional. O cara que chama o Flavio de corrupto hoje não age diferente do que chamava o Jair de radical, homofóbico, nazista, fascista, machista, taxista...

Outras duas coisas respondem a pergunta de um milhão de dólares: burrice e o culto à exterioridades. A maioria das narrativas das Esquerdas, da Nova e da Velha, pode ser rebatida com boa vontade, paciência e algumas buscas no Google. Caímos porque somos burros. Não se pode esquecer que estivemos imersos na cultura alienante esquerdófila por décadas. Além do mais, quem tem menos 40, 30 anos foi, certamente, escolarizado pelo método de Paulo Freire que emburrece pra caralho bastante as pessoas.

Somada à burrice vem o culto ao parecer e não ao ser. A preocupação quase histérica de parecer uma coisa em vez de sê-la. A preocupação de parecer ser "não radical" fez os coleguinhas da UFRJ Livre, à época, terem mais pavor de serem associados aos apoiadores do Bolsonaro do que da fakenews do "O Globo". O medo do "O que vão pensar de nós ?" faz a Esquerdalha nos pautar com tanta facilidade. 

Os nossos inimigos canhotos (e os neocanhotos também) aproveitam-se bem destas fraquezas. Quando o canhoto (ou o neocanhoto, antigo isentão) diz que você é gado do Bolsonaro, por exemplo, ele não acha ruim você ser “gado do Bolsonaro”, aliás, ele está cagando pouco se importando com isso, ele quer que se ofenda e saia como um doido procurando problemas no Bolsonaro, corrobore as narrativas dele só pra não parecer “gado”. Ele mexe com seu ego para que faça o trabalho sujo dele e ainda ache ser fodão muito bom. Em outras palavras, ele lhe faz de bucha !

Enquanto procuramos problemas inexistentes ou hiperdimensionados no nosso lado, não atacamos os verdadeiros inimigos quando não ajudamos os mesmos. Ou seja, enquanto você chama o Flavio de corrupto, acredita em Acordão dá descanso aos liberalóides (a putada galera do MBL, NOJO, a tucanada, a isentoleft) e aos esquerdófilos e tempo para que os mesmos organizem-se e tenham força suficiente para derrubar ou ganhar do Biroliro em 2022 !

Essa santarronice histérica de “não ser gado” além de nos fazer ter um comportamento de gado ainda destrói o apoio ao governo mais conservador (quiçá o único) que o Brasil tem em décadas ! Lembre-se que o medo de parecer “gado” o faz agir como tal. Quando o isentão e/ou o canhoto vierem com aquelas narrativas tiradas da bunda extrema-imprensa, não saia dando razão a eles para não parecer “gado”. Reflita, procure saber o que aconteceu, espere, deixe passar um tempo antes de falar. Busque a verdade, não o pasto, tá ok ?



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