Vocês acreditam em tudo que escutam, fazer o quê ? |
O que torna os feministos
patéticos e até engraçados ? A necessidade histérica de não
quererem parecer machistas. Aqueles papinhos de “desculpa por ser
homem”, “peço perdão pelos estupros que foram cometidos no
passado”, “ pelo que as mulheres sofreram no passado, tudo que
fizermos por elas é pouco”, blablabla... Reserve, isso será útil
já já.
Nos idos de 2013, 2014
quando alguém falava bem do Bolsonaro todo mundo, praticamente,
torcia o nariz. Era quase senso comum que o cara era fascista,
nazista, homofóbico, maluco, taxista, frentista... Mas quando
perguntava-se o que o levava a afirmar essas coisas sobre o Bolsonaro
o cara gaguejava e não dizia nada ou dizia que viu na TV que ele era
isso, etc. Reserve isso também.
Quando o “O Globo”
inventou que minha (assassinada) página no foicebook era a
assassinada UFRJ Livre “ressuscitada” com outro nome. À época,
os admins da UFRJ Livre estavam com mais medo dela ser vinculada à
UFRJ da Opressão, abertamante pró-Bolsonaro (a capa da minha página
era o Bolsonaro sendo carregado pelo povo. A mesma capa que uso no
twitter), do que em descer o cacete no “O Globo”. Lembrando que a
UFRJ Livre tinha um viés, predominantemente, liberal. Reserve também.
De posse dessas coisas,
vamos ao caso do Flavio. O caso surgiu na mídia no ano passado,
praticamente logo após a eleição. Já naquela época muitos
eleitores dele ficaram decepcionados, achando que tinham sido
enganados e que ele era um embuste. Claro que esse fato foi (e é)
explorado pelos nossos inimigos canhotos. Um tempinho depois do caso
ser publicado surge a entrevista de Constança “Because” Rezende,
do jornal Estado de São Paulo, a um site estrangeiro na qual ela diz
ter publicado a matéria sobre o Flavio, mesmo não tendo nada
demais, “because”, porquê a mesma poderia atingir o presidente
eleito. Mesmo assim a mídia continuou com a narrativa de “E o
Queiroz ? blablabla”, “E o Flavio ? Blablabla”.
Nesse mesmo ínterim (entre
a publicação da tal matéria e a posse do Bolsonaro), também
apareceram fotos do chefe do MP-RJ (órgão que investiga o senador)
almoçando com um jornalista da Globo. Ainda assim
a narrativa continuou e ganhando mais adeptos. No corrente ano ela
foi sendo requentada e há dias ganhou mais um elemento (a
parada dos panetones que deve estar cansado de saber) que foi
facilmente rebatido pelo senador. Aliás, qualquer um poderia ver,
acessando redes sociais, facilmente que o dito pelo Flavio sobre a
compra dos panetones é verdade. É espantoso, no mínimo, como o
MP-RJ não conseguiu fazer uma apuração tão idiota ! Lembrando que
o MP está há dois anos investigando o senador e quase todo mundo
que já teve algum envolvimento profissional ou pessoal com ele sem achar porra nenhuma nada. Tanto que não ofereceu denúncia contra o
Flavio até hoje. Outro detalhe importantíssimo, a investigação é
sigilosa. Sim, parece engraçado, mas ela está sob sigilo de
Justiça.
Olhando racionalmente para o
caso, o simples fato de uma investigação sob sigilo ter parte de seus
conteúdos constantemente vazados na mídia, o chefe do MP-RJ
almoçar com um jornalista da Globo e Constança
“Because” dizer que publicou a matéria sobre o Flavio pois a
mesma podia atingir o presidente Jair Bolsonaro, a meu ver, são
fatos bem substanciais para não dar nenhum crédito ao que mídia (a
Globo principalmente) divulga sobre o caso.
Assim sendo, eis a pergunta de um milhão de dólares: por que caímos tão facilmente
nessas narrativas ? Retornando ao exemplo do feministo, caímos fácil
porque não queremos parecer petistas. Assim como o medo histérico
de não parecer machista faz os feministos terem comportamentos
estranhos, até machistas, o medo histérico que temnão
parecermos petistas faz com que ajamos fanaticamente como eles.
Veja que temos uma
necessidade tão forte de “não ter corruptos de estimação” que
basta levantarem alguma coisa sobre algum político para aparecem
vários descendo o pau no cara sem nem terem certeza do ocorrido. O
fogo no cu de “não passar pano para ninguém” pode nos levar a
cometer injustiças, como, tudo indica, parece ser o caso do Flavio.
Em outras palavras, o anti-fanatismo, em geral, é também um
fanatismo.
Substitua “Lula é a
alma mais honesta do país.” por “Flavio é um corrupto.” e
verá que ambas não resistem a cinco minutos de realidade. Também
notará que, embora completamente diferentes e por motivos distintos,
as pessoas que dizem a primeira não se diferem muito das que dizem a
segunda. Ambos têm um comportamento puramente emocional. O cara que
chama o Flavio de corrupto hoje não age diferente do que chamava o
Jair de radical, homofóbico, nazista, fascista, machista, taxista...
Outras duas coisas respondem a pergunta de um milhão de dólares: burrice e o culto à exterioridades. A maioria das narrativas das Esquerdas, da Nova e da Velha, pode ser rebatida com boa vontade, paciência e algumas buscas no Google. Caímos porque somos burros. Não se pode esquecer que estivemos imersos na cultura alienante esquerdófila por décadas. Além do mais, quem tem menos 40, 30 anos foi, certamente, escolarizado pelo método de Paulo Freire que emburrecepra caralho bastante as pessoas.
Somada à burrice vem o culto ao parecer e não ao ser. A preocupação quase histérica de parecer uma coisa em vez de sê-la. A preocupação de parecer ser "não radical" fez os coleguinhas da UFRJ Livre, à época, terem mais pavor de serem associados aos apoiadores do Bolsonaro do que da fakenews do "O Globo". O medo do "O que vão pensar de nós ?" faz a Esquerdalha nos pautar com tanta facilidade.
Outras duas coisas respondem a pergunta de um milhão de dólares: burrice e o culto à exterioridades. A maioria das narrativas das Esquerdas, da Nova e da Velha, pode ser rebatida com boa vontade, paciência e algumas buscas no Google. Caímos porque somos burros. Não se pode esquecer que estivemos imersos na cultura alienante esquerdófila por décadas. Além do mais, quem tem menos 40, 30 anos foi, certamente, escolarizado pelo método de Paulo Freire que emburrece
Somada à burrice vem o culto ao parecer e não ao ser. A preocupação quase histérica de parecer uma coisa em vez de sê-la. A preocupação de parecer ser "não radical" fez os coleguinhas da UFRJ Livre, à época, terem mais pavor de serem associados aos apoiadores do Bolsonaro do que da fakenews do "O Globo". O medo do "O que vão pensar de nós ?" faz a Esquerdalha nos pautar com tanta facilidade.
Os nossos inimigos canhotos
(e os neocanhotos também) aproveitam-se bem destas fraquezas. Quando o
canhoto (ou o neocanhoto, antigo isentão) diz que você é gado do
Bolsonaro, por exemplo, ele não acha ruim você ser “gado do
Bolsonaro”, aliás, ele está cagando pouco se importando com isso,
ele quer que se ofenda e saia como um doido procurando problemas no
Bolsonaro, corrobore as narrativas dele só pra não parecer “gado”.
Ele mexe com seu ego para que faça o trabalho sujo dele e ainda ache ser fodão muito bom. Em outras palavras, ele lhe faz de bucha !
Enquanto procuramos
problemas inexistentes ou hiperdimensionados no nosso lado, não
atacamos os verdadeiros inimigos quando não ajudamos os mesmos. Ou
seja, enquanto você chama o Flavio de corrupto, acredita em Acordão
dá descanso aos liberalóides (a putada galera do MBL, NOJO, a tucanada, a
isentoleft) e aos esquerdófilos e tempo para que os mesmos
organizem-se e tenham força suficiente para derrubar ou ganhar do
Biroliro em 2022 !
Essa santarronice histérica
de “não ser gado” além de nos fazer ter um comportamento de
gado ainda destrói o apoio ao governo mais conservador (quiçá o
único) que o Brasil tem em décadas ! Lembre-se que o medo de
parecer “gado” o faz agir como tal. Quando o isentão e/ou
o canhoto vierem com aquelas narrativas tiradas da bunda extrema-imprensa, não saia dando razão a eles para não parecer
“gado”. Reflita, procure saber o que aconteceu, espere, deixe
passar um tempo antes de falar. Busque a verdade, não o pasto, tá
ok ?
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